Filhos chineses têm dificuldade em cuidar dos pais idosos
O respeito pelas pessoas mais velhas é algo bastante enraizado na cultura chinesa
Nos próximos 35 anos, um terço da China será formada por idosos. Depois de mais de três décadas da política do filho único, a geração de jovens trabalhadores chineses sobrecarregados e o governo buscam juntos saídas para cuidar da crescente população com mais de 60 anos, parcela que deve chegar a mais de 220 milhões de pessoas no próximo ano, segundo dados da Universidade de Pequim. Mais de um quinto deles vive abaixo da linha da pobreza.
Dificuldades em cuidar dos pais
O respeito pelas pessoas mais velhas é algo bastante enraizado na cultura chinesa, faz parte dos valores tradicionais do confucionismo, sistema filosófico milenar criado pelo pensador chinês Confúcio. Mas as famílias chinesas estão mudando e é cada vez mais difícil trazer para dentro de casa os pais, quando eles precisam de cuidados.
Desde 1979, com a criação da política do filho único, o país produziu uma geração de filhos que não tem com quem dividir a responsabilidade de cuidar de seus pais. Isso faz com que casais de filhos únicos tenham, por exemplo, que arcar sozinhos com os pais de ambos.
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