Run Run Shaw, o homem influenciou toda uma geração de filmes de Kung fu

A sua aposta no cinema de acção e artes marciais, que viria a ser definido conhecido como “kung fu”, fez a sua fortuna.

runshaw-kungfu

Casado por duas vezes, Sir Run Run Shaw morreu em sua casa em Hong Kong, aos 106 anos de idade, deixando quatro filhos do seu primeiro casamento, nenhum dos quais seguiu nas pisadas do pai e do tio

Quando perguntaram a Sir Run Run Shaw, falecido terça-feira na sua casa de Hong Kong aos 106 anos de idade, quais eram os seus filmes preferidos, a resposta não se fez esperar: “Gosto particularmente dos filmes que dão dinheiro.” E os filmes que produziu através da sua companhia Shaw Brothers deram-lhe muito dinheiro a ganhar, tornando-o bilionário, fazendo de Hong Kong um centro de produção vital no cinema asiático, e criando um mercado internacional para os filmes de artes marciais que influenciaram toda uma geração de cinéfilos.

Quentin Tarantino homenageou a empresa no genérico de Kill Bill. E o catálogo de filmes do estúdio foi, na década de 2000, alvo de um cuidado trabalho de restauro e disponibilização em DVD que permitiu descobrir, pela primeira vez fora dos países asiáticos, a verdadeira dimensão criativa e artística destes filmes que, em Portugal, estreavam em versões cortadas, dobradas em inglês, em cinemas populares como o Eden, o Politeama ou o Roxy. Filmes como A Fúria do Tigre, A 36ª Câmara de Shaolin ou Punho Sangrento têm sido redescobertos ao longo dos anos, justificando o estatuto de culto que os conhecedores lhe foram atribuindo ao longo dos anos.

Texto completo em: www.publico.pt

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.