Em seu último filme, The Grandmaster, Zhang Zi Yi voltou a trabalhar com o diretor Wong Kar Wai, para contar a história da vida de Yip Man (Tony Leung), um wing chun grande mestre que se tornou um renomado instrutor de kung fu e mentor de Bruce Lee.

Você era um fã de kung fu Bruce Lee?

Eu não sou um grande fã de Bruce Lee. Mas Yip Man é uma figura muito famosa na cultura chinesa, por isso tudo, eu conheço um pouco dele.

Como você se tornou uma das principais estrelas do kung fu, se você não estava em artes marciais?

Quando Ang Lee me escolheu  para “O Tigre e o Dragão”, eu não sabia que um dia eu seria um modelo para os filmes de kung fu. As pessoas olham para mim como uma mulher muito forte. Estou feliz por isso, porque, para mim, foi algo novo e aprender todas as habilidades de kung fu me fez mais forte, tanto mentalmente e fisicamente.

Kung fu é uma arena muito machista. Você se sente quebrando um tabu?

Depois de “O Tigre e o Dragão” , vi muitas mulheres na tela  com Angelina Jolie, e um monte de outros filmes. Adoro ver mulheres fortes na tela.

Que tipo de treinamento você fez para o filme The Grandmaster?

Treinamos cerca de seis meses, e foi muito intenso. Wong Kar Wai queria nos tornar artistas marciais antes de começar o filme. Ele veio para a sala de treinamento antes de começarmos a filmar e começava a dizer coisas como: ” Você tem que treinar um pouco mais. “Isso fazia eu ficar nervosa, então nós treinamos muito duro. Tive três diferentes mestres de Kung Fu que me ensinaram diferentes abordagens ”

O filme de Wong Kar Wai conta a história de “wing chun” grande mestre Yip Man.
Depois de “O Tigre e o Dragão, você poderia ter vindo para a América e fazer filmes de Hollywood, mas você não fez, porque?

Sempre que escolho um papel com muito cuidado. Costumo receber os scripts de Hollywood, mas eles são papéis estereotipados para uma atriz chinesa. Eles acham que atrizes chinesas só pode fazer kung fu ou ação, mas eu posso fazer muito mais. Memórias de uma Gueixa foi um grande momento para nós, para mostrar ao mundo que nós podemos fazer mais do que açao.

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